corrompe-me as veias dilatadas
dá-me teu último suspiro
o som, o grito, a arma de fogo
aquele carrossel bordado de elefantes
dá-me teu último suspiro
o som, o grito, a arma de fogo
aquele carrossel bordado de elefantes
malditos elefantes, por que ainda se lembram de mim?
minha cara, teu suor
força bruta que se desfaz
e eu só
e só eu
meu retrato desbotado na parede
malditos elefantes, por que ainda se lembram de mim?
hoje aqui,
teu grito engole o tempo
os elefantes passeiam na tua face
zombam de mim
me perseguem! não aguento mais!
faço uma prece
malditos elefantes, por que ainda se lembram de mim?
Deus!
na noite mais escura
na noite mais longa
na noite mais fria
eu fui fraco
e condenado a carregar comigo esses elefantes...
os elefantes...
malditos elefantes, por que ainda fazem parte de mim?
malditos elefantes, por que ainda se lembram de mim?
hoje aqui,
teu grito engole o tempo
os elefantes passeiam na tua face
zombam de mim
me perseguem! não aguento mais!
faço uma prece
malditos elefantes, por que ainda se lembram de mim?
Deus!
na noite mais escura
na noite mais longa
na noite mais fria
eu fui fraco
e condenado a carregar comigo esses elefantes...
os elefantes...
malditos elefantes, por que ainda fazem parte de mim?
Rivaldo Júnior
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