sábado, 25 de setembro de 2010

Manuscrito


Ponho-me a escrever a mão.
Sei que não devo,
Não me importa.
Apenas escrevo.

Escrevo porque é natural.
Escrevo, pois sei que as folhas não mentem.
Escrevo para dizer que te amo.

Encurtar distâncias
Olhar a tua letra
Sentir a tua expressão.

Chega de teclas nos separando.
Chega de faces artificiais.
Ponho-me a escrever a mão.

Quero sentir-te,
Olhar-te,
Ver-te.
E escrever, enquanto houver ponta no lápis
E você no meu coração.
Rivaldo Júnior

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