quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
ninguém entende o som que sai da boca que come e canta
meu inconsciente pede uma voz
para se apresentar na sala de jantar às seis com os convidados e a música.
não sei se é válido, se podemos e queremos
mas como tudo acontece tão rápido
esquecemos e não podemos mentir.
porque tanta mentira?
não precisamos mentir.
já não bastasse as dores que nos levantam da cama,
nos embrulham no dia,
todo santo dia,
a mesma coisa.
porque não falar de coisas táteis, ora?
veja, dois e dois são quatro e a vida vale a pena...
faz sentido ser assim, gullar garante.
porque tanta coisa?
eu não esperaria que você me entendesse.
não espero.
não, não a essa hora, e assim, desse jeito, não.
e já faz tempo.
Rivaldo Júnior
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
o som das pedras ao entardecer
às vezes minto quando respiro.
minhas verdade todas caem na terra da tua onipotência.
e viram pó, como diz a profecia.
a voz rouca da minha garganta
- não é mais a mesma do deserto -
tanto faz para o mundo,
é mais um, menos um.
pouco só, construo os meus passos
rasos, pó.
estou esperando,
vive-se esperando no país do futuro.
não há estatísticas que deem o dom da visão
em tempos sombrios, navega meu coração
ancorado na velha esperança
da juventude.
mas você quer mesmo rimas em um poema doente:
aí estão:
aí estão:
Nessa vida tudo vale,
Crer, crescer e obedecer.
Antes que o corpo cale
O que a alma quer dizer.
calei-me.
Rivaldo Júnior
Assinar:
Postagens (Atom)