terça-feira, 25 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Maracatu Misterioso (Antonio Nóbrega)
Quem, quem vem, quem vem lá?
Quem, quem vem, quem vem lá?
Que cortejo é aquele, senhor?
Vindo aqui perguntar, quem vem lá?
Sou de casa, vim do Norte,
sou bonito, original,
Sou de paz, não sou de guerra,
vim brincar no carnaval.
Quem, quem vem, quem vem lá?...
Eu sou Misterioso,
como és Imperial.
Sou Mateus, sou Catirina,
na bexiga eu sou o tal.
Quem, quem vem, quem vem lá?...
Sou o Capitão Pereira,
sou madeira, sou fiel.
Esse boi que chega agora,
vem de lá dançar no céu.
Quem, quem vem, quem vem lá?...
Ê boi, ê boi, ê Boi Maravilhoso.
Ê boi, ê boi, venha logo se amostrar.
Ê boi, ê boi, ê Boi Misterioso.
Ê boi, ê boi, chegue logo pra dançar.
Que morra você, meu amor.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O Amor e a loucura (Jean de La Fountaine)
No Amor tudo é mistério: suas flechas e sua aljava, sua chama e sua infância eterna.
Mas por quê o amor é cego?
Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não era cego. Surgiu entre eles um desentendimento qualquer. Pretendeu então o Amor que se reunisse para tratar do assunto o conselho dos deuses. Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão violenta que lhe privou da visão.
Vênus, mãe e mulher, pôs-se a clamar por vingança, aos gritos. E diante de Júpiter, Nêmesis - a deusa da vingança - e de todos os juízes do Inferno, vênus exigiu que aquele crime fosse reparado. Seu filho não podia ficar cego.
Depois de estudar detalhadamente o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em condenar a Loucura a servir de guia ao Amor eternamente.
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